Câncer de Próstata

A próstata, um órgão crucial do sistema reprodutor masculino, está localizada na região pélvica e desempenha um papel fundamental na produção de parte do sêmen. O câncer de próstata é um tumor maligno que se desenvolve nessa glândula. Em muitos casos, o tumor cresce de maneira lenta e assintomática durante as fases iniciais. Esse tipo de câncer é mais comum em homens com mais de 50 anos, e os principais fatores de risco incluem histórico familiar e raça negra. O diagnóstico precoce é vital para um tratamento eficaz, por isso é recomendado que os homens realizem exames de rastreamento, como o toque retal e a dosagem do PSA (antígeno prostático específico) no sangue.

Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) caracteriza-se pelo aumento não cancerígeno da próstata, sendo uma condição que afeta cerca de 50% dos homens com mais de 50 anos. Os sintomas mais comuns incluem dificuldade para urinar, jato urinário fraco, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, aumento da frequência urinária noturna e urgência para urinar. Em alguns casos, a HPB pode resultar em sangue na urina, infecções urinárias recorrentes, formação de cálculos na bexiga, retenção urinária e até insuficiência renal.

Câncer Renal

O câncer renal é mais comum em homens do que em mulheres e tende a ocorrer com maior frequência em pessoas com aproximadamente 60 anos de idade. Os fatores de risco mais importantes incluem o tabagismo, histórico familiar e obesidade. Geralmente, o câncer renal é descoberto acidentalmente durante exames de rotina, pois muitos dos tumores não apresentam sintomas nos estágios iniciais. Contudo, em fases mais avançadas, os sintomas podem incluir dor lombar, presença de sangue na urina (hematúria) e uma massa palpável no abdômen.

Câncer de Bexiga

O câncer de bexiga é caracterizado pela proliferação de células malignas no urotélio, o revestimento interno da bexiga. Esse tipo de câncer afeta principalmente homens com mais de 60 anos e ocupa a 7ª posição entre os tumores malignos mais diagnosticados no sexo masculino. O tabagismo é o maior fator de risco, sendo responsável por cerca de metade dos casos. Os sintomas mais comuns incluem sangue na urina (hematúria), urgência para urinar e dor ao urinar (disúria).

Câncer de Testículo

O câncer de testículo é uma condição em que células malignas se desenvolvem nos testículos, afetando principalmente homens jovens entre 20 e 30 anos. A maioria dos tumores origina-se nas células germinativas dos testículos e pode ser classificada como seminomas ou não-seminomas. O principal sintoma é a presença de um nódulo endurecido com aumento de volume em um dos testículos. Em cerca de 1 a 2% dos casos, ambos os testículos podem ser afetados. O tratamento inicial envolve a remoção cirúrgica do testículo acometido, um procedimento conhecido como orquiectomia radical.

Câncer de Pênis

O câncer de pênis, também conhecido como carcinoma de pênis, manifesta-se através de lesões e mudanças de coloração na glande (cabeça do pênis), que pode apresentar uma tonalidade marrom-azulada, ou na forma de feridas que não cicatrizam ou nódulos localizados na glande, prepúcio ou corpo do pênis, além de gânglios inguinais. Os principais fatores de risco incluem higiene íntima inadequada, infecção por Papilomavírus Humano (HPV), fimose, lesões penianas não tratadas e tabagismo.

Disfunção Erétil

A disfunção erétil é a incapacidade de um homem em alcançar ou manter uma ereção suficiente para uma atividade sexual satisfatória. Esse problema afeta de 20 a 30% da população masculina, com maior prevalência em faixas etárias mais avançadas, podendo acometer até 50% dos homens com mais de 40 anos. Entre os fatores de risco mais comuns estão obesidade, diabetes, idade avançada, sedentarismo e tabagismo.

Ejaculação Precoce

A ejaculação precoce, também conhecida como ejaculação prematura, é uma condição em que ocorre uma incapacidade persistente ou recorrente de controlar a ejaculação, que acontece após um mínimo de estímulo sexual ou logo após a penetração. Esse distúrbio impacta negativamente a qualidade de vida, causando frustração e insegurança em relação à atividade sexual. Fatores como diabetes, obesidade, sedentarismo, infecções, alterações na tireoide, experiências sexuais traumáticas, hipersensibilidade peniana e ansiedade podem estar associados ao desenvolvimento da ejaculação precoce, que possui uma etiologia multifatorial com componentes biológicos e psicológicos ainda não totalmente compreendidos.