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O que é: Incontinência Pós-prostatectomia Radical

Urologista em Goiânia - Médicos Urologistas em Goiânia e o Câncer de Próstata

O que é Incontinência Pós-prostatectomia Radical?

A incontinência pós-prostatectomia radical é uma condição que afeta muitos homens que se submeteram a esse procedimento cirúrgico, que é realizado para tratar o câncer de próstata. Essa condição se caracteriza pela perda involuntária de urina, que pode variar em intensidade e frequência. A prostatectomia radical envolve a remoção total da próstata e, em alguns casos, de tecidos adjacentes, o que pode impactar o controle urinário do paciente.

Causas da Incontinência Pós-prostatectomia Radical

A incontinência urinária após a prostatectomia pode ser causada por danos aos nervos e músculos que controlam a bexiga. Durante a cirurgia, os nervos que são responsáveis pela função erétil e pelo controle da urina podem ser afetados. Além disso, a remoção da próstata pode alterar a anatomia da região pélvica, contribuindo para a dificuldade em controlar a micção.

Tipos de Incontinência Urinária

Existem diferentes tipos de incontinência urinária que podem ocorrer após a prostatectomia radical. A incontinência de esforço é a mais comum, onde a perda de urina acontece durante atividades que aumentam a pressão abdominal, como tossir, rir ou levantar objetos pesados. A incontinência de urgência, por outro lado, é caracterizada por uma necessidade súbita e intensa de urinar, levando à perda involuntária de urina antes que o paciente consiga chegar ao banheiro.

Fatores de Risco

Alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver incontinência após a prostatectomia radical. Idade avançada, presença de doenças pré-existentes, como diabetes e problemas neurológicos, e a técnica cirúrgica utilizada são alguns dos aspectos que podem influenciar. Pacientes que já apresentavam problemas urinários antes da cirurgia também estão mais propensos a desenvolver incontinência.

Diagnóstico da Incontinência Pós-prostatectomia Radical

O diagnóstico da incontinência urinária após a prostatectomia é geralmente realizado por meio de uma avaliação clínica detalhada. O médico pode solicitar que o paciente mantenha um diário miccional, onde registra a frequência e a quantidade de urina eliminada, além de episódios de incontinência. Exames urodinâmicos também podem ser realizados para avaliar a função da bexiga e a pressão urinária.

Tratamentos Disponíveis

O tratamento da incontinência pós-prostatectomia radical pode variar de acordo com a gravidade da condição. Em muitos casos, a incontinência melhora com o tempo, e o tratamento inicial pode incluir exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, conhecidos como exercícios de Kegel. Em casos mais severos, opções como medicamentos, dispositivos de suporte ou até mesmo cirurgia podem ser consideradas.

Exercícios de Kegel

Os exercícios de Kegel são uma abordagem comum e eficaz para ajudar a recuperar o controle da bexiga após a prostatectomia. Esses exercícios envolvem a contração e relaxamento dos músculos do assoalho pélvico, o que pode fortalecer a musculatura e melhorar a continência urinária. É recomendável que os pacientes aprendam a técnica correta com a ajuda de um fisioterapeuta especializado.

Impacto na Qualidade de Vida

A incontinência pós-prostatectomia radical pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. Além do desconforto físico, muitos homens enfrentam questões emocionais e psicológicas, como ansiedade e depressão, devido à perda de controle urinário. O suporte psicológico e a participação em grupos de apoio podem ser benéficos para lidar com essas questões.

Prognóstico e Expectativas

O prognóstico para a incontinência pós-prostatectomia radical varia de paciente para paciente. Muitos homens experimentam uma melhora significativa ao longo do tempo, especialmente com a adesão a tratamentos e exercícios. É importante que os pacientes mantenham um diálogo aberto com seus médicos sobre suas preocupações e progressos, para que possam receber o suporte necessário durante a recuperação.

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