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O que é: Ressecção Endoscópica de Próstata

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O que é: Ressecção Endoscópica de Próstata?

A Ressecção Endoscópica de Próstata, também conhecida como RES, é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo utilizado para tratar o aumento da próstata, uma condição comum em homens mais velhos. Este procedimento é realizado com o auxílio de um endoscópio, um instrumento que permite a visualização interna da próstata através da uretra, eliminando a necessidade de incisões externas. A técnica é considerada eficaz e segura, proporcionando alívio dos sintomas urinários associados à hiperplasia prostática benigna (HPB).

Indicações para a Ressecção Endoscópica de Próstata

A Ressecção Endoscópica de Próstata é indicada principalmente para pacientes que apresentam sintomas significativos de obstrução urinária devido ao aumento da próstata. Esses sintomas podem incluir dificuldade para urinar, jato urinário fraco, necessidade frequente de urinar à noite e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. O procedimento é recomendado quando os tratamentos medicamentosos não são eficazes ou quando os sintomas afetam a qualidade de vida do paciente.

Como é realizado o procedimento?

O procedimento de Ressecção Endoscópica de Próstata é realizado sob anestesia geral ou regional. O cirurgião insere um ressectoscópio pela uretra até a próstata, onde utiliza uma lâmina elétrica para remover o tecido prostático excessivo. O procedimento geralmente dura entre 60 a 90 minutos e pode ser realizado em regime ambulatorial, permitindo que muitos pacientes retornem para casa no mesmo dia.

Benefícios da Ressecção Endoscópica de Próstata

Um dos principais benefícios da Ressecção Endoscópica de Próstata é a redução significativa dos sintomas urinários, proporcionando alívio imediato e melhorando a qualidade de vida do paciente. Além disso, por ser um procedimento minimamente invasivo, a recuperação é geralmente mais rápida em comparação com cirurgias abertas, resultando em menos dor e complicações pós-operatórias.

Possíveis complicações

Embora a Ressecção Endoscópica de Próstata seja considerada segura, como qualquer procedimento cirúrgico, pode haver riscos e complicações. As complicações potenciais incluem sangramento, infecção, retenção urinária e, em casos raros, lesões na uretra ou na bexiga. É fundamental que os pacientes discutam esses riscos com seu médico antes de optar pelo procedimento.

Recuperação após a Ressecção Endoscópica de Próstata

A recuperação após a Ressecção Endoscópica de Próstata varia de paciente para paciente. Geralmente, os pacientes podem retornar às suas atividades normais em poucos dias, mas recomenda-se evitar atividades físicas intensas e relações sexuais por algumas semanas. O acompanhamento médico é essencial para monitorar a recuperação e garantir que não ocorram complicações.

Resultados a longo prazo

Os resultados a longo prazo da Ressecção Endoscópica de Próstata são geralmente positivos, com muitos pacientes experimentando alívio duradouro dos sintomas urinários. Estudos mostram que a maioria dos pacientes relata uma melhora significativa na qualidade de vida após o procedimento. No entanto, alguns pacientes podem necessitar de tratamentos adicionais no futuro, dependendo da evolução da condição prostática.

Alternativas à Ressecção Endoscópica de Próstata

Existem várias alternativas à Ressecção Endoscópica de Próstata, incluindo tratamentos medicamentosos, terapia com laser e outras técnicas minimamente invasivas, como a ablação por micro-ondas. A escolha do tratamento depende da gravidade dos sintomas, da saúde geral do paciente e das preferências pessoais. É importante que os pacientes discutam todas as opções disponíveis com seu médico.

Importância do acompanhamento médico

O acompanhamento médico após a Ressecção Endoscópica de Próstata é crucial para garantir uma recuperação adequada e monitorar possíveis complicações. Consultas regulares permitem que o médico avalie a eficácia do tratamento e faça ajustes, se necessário. Além disso, o acompanhamento ajuda a identificar precocemente qualquer sinal de recorrência dos sintomas ou novas complicações.